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domingo, 19 de junho de 2011

Solenidade da Santíssima Trindade


A Igreja Católica ensina, através do seu Catecismo, que o Mistério da Santíssima Trindade é o mistério central da fé e da vida cristã. É o mistério de Deus em si mesmo. E, portanto, a fonte de todos os outros mistérios da fé e a luz que os ilumina. É o ensinamento mais fundamental e essencial da "hierarquia das verdades da fé". "Toda a história da Salvação não é senão a história do caminho e dos meios pelos quais o Deus verdadeiro e único, Pai, Filho e Espírito Santo, Se revela, reconcilia e Se une aos homens que se afastam do pecado" (234).

Seguindo a tradição apostólica, no primeiro concílio ecumênico de Nicéia, em 325, a Igreja confessou que o Filho é "consubstancial" ao Pai, quer dizer, um só Deus com Ele. O segundo concílio ecumênico, reunido em Constantinopla em 381, guardou esta expressão na sua formulação do Credo de Nicéia e confessou "o Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos, luz da luz. Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai." (Catecismo, 242).

Antes da sua Páscoa, Jesus anuncia a vinda do Espírito Santo Paráclito, assim, o Espírito Santo é revelado como uma outra pessoa divina, em relação a Jesus e ao Pai.


245. A fé apostólica relativamente ao Espírito foi confessada pelo segundo concilio ecuménico, reunido em Constantinopla em 381: «Nós acreditamos no Espírito Santo, Senhor que dá a vida, e procede do Pai» (52). A Igreja reconhece assim o Pai como «a fonte e a origem de toda a Divindade» (53). Mas a origem eterna do Espírito Santo não está desligada da do Filho: «O Espírito Santo, que é a terceira pessoa da Trindade, é Deus, uno e igual ao Pai e ao Filho, da mesma substância e também da mesma natureza... Contudo, não dizemos que Ele é somente o Espírito do Pai, mas, ao mesmo tempo, o Espírito do Pai e do Filho»(54). O Credo do Concílio de Constantinopla da Igreja confessa que Ele, «com o Pai e o Filho, é adorado e glorificado» (55). (Catecismo)

O DOGMA DA SANTÍSSIMA TRINDADE

Ao falar sobre o Dogma da Santíssima Trindade a Igreja nos ensina através do Catecismo que:

253. A Trindade é una. Nós não confessamos três deuses, mas um só Deus em três pessoas: «a Trindade consubstancial» (64). As pessoas divinas não dividem entre Si a divindade única: cada uma delas é Deus por inteiro: «O Pai é aquilo mesmo que o Filho, o Filho aquilo mesmo que o Pai, o Pai e o Filho aquilo mesmo que o Espírito Santo, ou seja, um único Deus por natureza» (65). «Cada uma das três pessoas é esta realidade, quer dizer, a substância, a essência ou a natureza divina» (66).
254. As pessoas divinas são realmente distintas entre Si. «Deus é um só, mas não solitário» (67). «Pai», «Filho», «Espírito Santo» não são meros nomes que designam modalidades do ser divino, porque são realmente distintos entre Si. «Aquele que é o Filho não é o Pai e Aquele que é o Pai não é o Filho, nem o Espírito Santo é Aquele que é o Pai ou o Filho» (68). São distintos entre Si pelas suas relações de origem: «O Pai gera, o Filho é gerado, o Espírito Santo procede»(69). A unidade divina é trina.
255. As pessoas divinas são relativas umas às outras. Uma vez que não divide a unidade divina, a distinção real das pessoas entre Si reside unicamente nas relações que as referenciam umas às outras: «Nos nomes relativos das pessoas, o Pai é referido ao Filho, o Filho ao Pai, o Espírito Santo a ambos. Quando falamos destas três pessoas, considerando as relações respectivas, cremos, todavia, numa só natureza ou substância» (70). Com efeito, «n'Eles tudo é um, onde não há a oposição da relação» (71). «Por causa desta unidade, o Pai está todo no Filho e todo no Espírito Santo: o Filho está todo no Pai e todo no Espírito Santo: o Espírito Santo está todo no Pai e todo no Filho»(72).
256. São Gregório de Nazianzo, também chamado «o Teólogo», confia aos catecúmenos de Constantinopla o seguinte resumo da fé trinitária:
«Antes de mais nada, guardai-me este bom depósito, pelo qual vivo e combato, com o qual quero morrer, que me dá coragem para suportar todos os males e desprezar todos os prazeres: refiro-me à profissão de fé no Pai e no Filho e no Espírito Santo. Eu vo-la confio hoje. É por ela que, daqui a instantes, eu vou mergulhar-vos na água e dela fazer-vos sair. Eu vo-la dou por companheira e protectora de toda a vossa vida. Dou-vos uma só Divindade e Potência, uma nos Três e abrangendo os Três de maneira distinta. Divindade sem diferença de substância ou natureza, sem grau superior que eleve nem grau inferior que abaixe [...] É de três infinitos a infinita conaturalidade. Deus integralmente, cada um considerado em Si mesmo [...] Deus, os Três considerados juntamente [...] Assim que comecei a pensar na Unidade logo me encontrei envolvido no esplendor da Trindade. Mal começo a pensar na Trindade, logo à Unidade sou reconduzido» (73).

Liturgia

I Leitura Ex 34, 4b-6.8-9
Salmo Dn 3
II Leitura 2Cor 13, 11-13
Evangelho  Jo 3, 16-18

Fonte: Missal Dominical e Catecismo da Igreja Católica

A graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vós!

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Que Deus os abençõe.
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